domingo, 23 de novembro de 2008

Maldita borboleta morando em minha garganta. Borboleta raivosa, melancólica, triste, eufórica. Borboleta cinza. Mariposa. Sem asas. Sem asas...
Cartelinhas mágicas que não funcionam. Descrença alheia, minha... Sangue e tubos de ensaio. Nada... Angústia! Quisera eu que ele soubesse da minha dor, do meu desespero em me curar, de controlar essa borboleta arredia desmaiada em meu pescoço. Morte horrível essa a minha de estar viva, mas dopada de tristeza.
Água no rosto, no peito... misturam-se com o sal das lágrimas e formam novinhas em meus olhos novamente. Dor. Imensurável é o corte daqueles gestos e palavras. Água fria, cabelo molhado, caveirinhas afogadas e agora essa sensação estranha de que algo morreu.
Luto. De elefantes ou borboletas?

Um comentário:

Droeee disse...

Muito foda. Você consegue transformar nossos demônios em coisas lindas.