O sol vomitava como um bêbado doente, acima das bocas que se enchiam de gritos cômicos no vazio de um céu absurdo. E assim era que um calor e um espanto inauditos selavam uma aliança: — estafante como um suplício, o nariz que se corta, a língua que se arranca — celebravam núpcias (festejadas a fio de navalha em formosos rabos, cheios de insolência), a cópula do olho fedorento com o sol...
G.B.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário