Tenho visto muita gente comentando sobre a morte do filho da apresentadora Ciça Guimarães. Um rapaz, o Nuclear ( http://myspace.com/redoma ), amigo de um amigo meu, disse algo que achei digno de postar aqui:

"Mais uma vida que se vai pelas mãos de um cara que cresceu achando bonito ser fora da lei e ter atitudes pra afrontar todo e qualquer tipo de regra. Ninguém tem um pau maior por ultrapassar 200km/h, por bater em mendigo, por espancar a mulher, por apontar pra uma pessoa diferente e rir dela. Faça a diferença pro bem, não ilusão pelo mal. Aí a pica fica gigantesca."

E eu me atrevo a acresentar mais: Estou cansada de ver pessoas agindo sempre a seu bel prazer, machucando os outros, pisando e usando quem quer que seja. Os "homens" mais dignos de lástima que conheço, são aqueles que adoram ser machistas, valentões, sempre com um discurso moralista na ponta da língua, mas que sempre que podem saem para fazer todo e qualquer tipo de merda.
Eu sempre acreditei que homens assim, sem valores, sem caráter, sem respeito, sem nada de bom, são pessoas profundamente infelizes e inseguras, procurando a qualquer custo afirmar uma falsa ideia de masculinidade. Eu abomino do fundo do meu coração esse tipo de pessoa.
Hoje tenho um filho e não quero que ele cresça achando que ser homem é mentir e magoar as pessoas para poder fazer apenas o que tem vontade. O mundo carece cada vez mais de homens que mereçam ser chamados de homem.
Eu me lembro muito de Reich quando penso nesse assunto, pois no livro "Escuta, Zé Ninguém" ele diz que esse tipo de pessoa vai para cama com a sua mulher (e infinitas outras) apenas para provar que é homem.
Se esse tipo de comportamento estiver realmente relacionado ao tamanho do pau, conheço inúmeros homens que tem um micropênis.
É difícil ser uma pessoa de verdade, seja homem ou mulher. E esse tipo de pessoa não edifica nada de bom no mundo, não deixa nenhum caminho que valha a pena ser seguido.
Espero ter força o suficiente para mostrar pro meu filho que existe um caminho de amor, caráter, sensibilidade e respeito que não torna um homem menos homem.