quinta-feira, 1 de julho de 2010

Zé Ninguém

Um dos ditados em que mais tenho pensado no momento é: "macaco velho não aprende truque novo". Eu diria mais, tem gente que não aprende porque não quer aprender mesmo, porque gosta de cheiro de merda. Se tem algo que eu aprendi é que sangue quer dizer muito pouco ou mesmo nada. Sim, é difícil ter responsabilidades. Principalmente quando você tem caráter pra encarar de frente suas escolhas. Ser mãe não é parir, ser pai não é ter feito um filho. Tenho pena de quem pensa e age assim, mais do que isso, tenho nojo.
Eu fico pensando que deve ser muito boa a sensação de ter um filho com alguém que você ama e que mereça ser amado por você. Isso é algo que eu não conheço.
A frase: "Escuta, Zé Ninguém!" tem ecoado bastante na minha cabeça esses dias.
Existem pessoas que são indescritíveis, não há peido suficiente capaz de descrevê-las.
Eu fico pensando... se alguém se sente bem o suficiente pra se orgulhar das merdas que faz, pra se orgulhar de ser um bosta, um canalha - no sentido sartreano da coisa e no sentido popular também! - porque tem um arsenal de máscaras tão grande? Quem tem medo de se mostrar na sua sujeira, merece afundar nela sempre mais.

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