Eu não caibo dentro de mim,
deste corpo que me foi dado
e o eu, o meu eu, que é bem maior
que o eu aparente, explode sempre
em convulsões dolorosas.
Seria preciso cortar-me em retalhos,
destruir essa cadeia de carne, ossos e fingido calor
que mantém minha consciência sufocada; sim
seria preciso isso para me ver fervendo
em ebulições grotescas e imundas...
Nesse momento, serei eu a minha única verdade.
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